segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Será que os anjos pensam e agem assim ?
CARTA DE SETH - ESCRITA
By Vivi
Filme Cidade dos Anjos
Sou feito de sentimentos, emoções, de luz, de amor.Sou a voz que você ouve quando pede um conselho,sou quem te toma nos braços quando necessita,talvez, agora, enquanto lê essas palavras, eu esteja aí, ao seu lado, olhando dentro dos seus olhos como quem quisesse enxergaro que teu coração demonstra,mais tarde… à noite, quando você se deita…sou quem nina seus sonhos sentado ao seu ladoesperando você dormir… dizendo que tudo vai ficar bem.
Se ao menos você pudesse me perceber,se notasse o que sinto ao seu lado…basta você querer,basta por alguns instantes esquecer seus problemas,fechar os olhos, como se nada mais existisse,me deixe chegar perto de ti… te abraçando…sinta meu coração batendo ao compasso do teu…sinta que não está sozinha, nunca esteve!Apenas esqueceste de olhar mais com os olhos do teu coração…então abra os olhos… veja os meus… me conheça.
Quem sou eu pra pedir para que me note?Apenas um anjo que se deixa levar por suas emoções,que desconhece o que é errado… se entrega, se rende…vagando por estrelas, nuvens, pelo céu escuro da noite…olhando pelos outros, despertando amores, anseios,paz nas almas que fraquejam,sentado ali de cima olhando você…te observando… deixando, às vezes, uma lágrima caire se fazer uma gota de sereno que te toca os lábios…lágrima essa por não poder nada mais que apenas te ver…sentir sem poder tocar.
Manifestando através de pequenas coisas,como um sorriso sincero nos lábios de alguém que você não conhece,o toque de uma criança a te fazer carinho,palavras escritas nas páginas de um livro que te chamam atenção,palavras que mexem e emocionam o coração ditas do nada,como um sussurro em seu ouvido…e se um dia uma brisa leve e suave tocar seu rosto,não tenha medo,é apenas minha saudade que te beija em silêncio.
Os humanos têm um hábito muito peculiarde julgar seus semelhantes por sua aparência,de rotular pessoas as quais nunca viram…apenas pelo modo como ela se apresenta…porém, consigo ver dentro de cada um o que realmente são…e me assusto algumas vezes em como podem os humanosdeixar-se levarem por embalagens, por invólucros…deixam de terem muitas vezes ao seu lado verdadeiros tesouros,amizade sincera, lealdade, companheirismo…simplesmente por não terem gostado do rosto do indivíduo.Imagine uma roseira cheia de espinhos,ninguém acreditaria que dela pudesse brotar uma rosa tão bela,sensível e delicada.
É do interior que nascem as flores.Pude conhecer seu interior…me deparei com uma flor linda…e com muitas qualidades.Se preserve assim…muitas vezes é melhor sermos o que realmente somos…a viver como as pessoas acham que deveríamos ser…Não existe ninguém melhor, ou pior que ninguém…apenas diferentes umas das outras e essas diferençassão que mostram quem realmente você é.Fico assim… dizendo as coisas que me aparecem dentro do peito,contando o que se passa em mim, como se estivesse desabafando…pois Deus nos fez para cuidar dos outros…e quem cuidará de nós?
Continuarei aqui…meio que escondido, ao teu lado, te olhando, te sentindo…esperando para que um dia você deixe seu coração “olhar” e me ver…daí, enfim, poderia eu mostrar o quanto você é especial pra mim.Um poema deixado no ar,palavras implorando para viver como uma estrela que o dia não vêe que espera a noite chegar para poder mostrar-se,a canção de amor que sai da sua boca…são as coisas que sempre sussurro ao seu coração,tento traduzir emoções que nunca senti antes,algo realmente novo pra mim,paz, atração, paixão, amor,algo especial…sincero…verdadeiro.
Você aprende !!!
Willian Shakespeare
sábado, 14 de novembro de 2009
Um pouco sobre Candomblé e seus Ritos
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ÈSÙ
Èsù é um Òrìsà de grande importancia entres os Yorùbá. Por ser muito corajoso e esperto, é considerado maior do que os outros Òrìsà, e nunca é esquecido por seus cultuadores que, a fim de aplacar sua ira, fazem-lhe as oferendas de alimentos sempre em primeiro lugar. Pode ser maldoso a qualquer momento, sendo por isso chamado de Buruku (qualificação maligna).
Os Yorùbá acreditam que ele sempre carrega um objeto chamado Agongo Ogo, com o qual realiza suas maldades. A imagem de Èsù é feita de um conjunto de pedras (Yangi). Fazem-lhe sacrifícios para mantê-lo em frente de casa, mas sua imagem jamais é mantida no interior do lar, sob pena de amaldiçoar a família.
É comum oferecer a Èsù, entre outros, bodes (Òbúko), azeite-de-dendê (Epò Púpà), galos (Àkùko), caracóis (Ìgbín), acaçá e Obí. Sobre sua imagem (Ère) colocam-se azeite-de-dendê (Epò Púpà) e sangue de animal ( Èjè), simbolizando seu banho por essas substâncias. Èsù é inimigo de alguns Òrìsà. A fim de incitá-lo à maldade contra alguém, coloca-se sobre sua imagem (Ère) um óleo denominado adí e um bilhete contendo o nome da pessoa contra quem se pratica o feitiço. Pessoas pedem também fecundidade a esse Òrìsà. Conseguindo-a, dão a seus filhos nomes que incluem o de Èsù, tais como Èsùtosin (É bom cultuar Èsù), Èsùbìyí (Nascido de Èsù) etc. Èsù possui também outros nomes, como Elégbára, Elégbáa, Leégbá.
As cidades onde se cultua Èsù são: Ondo, Ilesa, Ijebu, Abeokuta e Ekiti. Há cem anos atrás costumava-se sacrificar seres humanos em homenagem a Èsù, pratica hoje abandonada.
ÒGÚN
Ògún é o Òrìsà do ferro. Qualquer coisa feita desse metal lhe é atribuído, e todo ferreiro o cultua. A mãe de Ògún se chama Tabutu e seu pai Ororinna. Ògún era um caçador de grande fama. De acordo com as lendas, no começo do mundo os Òrìsà tentaram atravessar uma selva sem sucesso. Òòsàálá foi o primeiro a tentar abrir o caminho, mas sua espada se quebrou por falta de resistência. Por fim, foi Ògún que conseguiu abrir passagem com seu facão.
Ògún gostava de brigar e de caçar animais. Devido a seu gosto pela caça, trocou a cidade de Ifé pela selva. Mais tarde retornou a Ifé, mas finalmente partiu para a cidade de Ire, região de Ekiti, de onde surgiu sua designação de Ògún Onire.
Lá recebeu comida e vinho de palmeira e ajudou o povo em tempo de guerra. Festeja-se Ògún entre os meses de julho e agosto, suas comidas são: Ajá (cachorro), Iiyan (pirão de inhame), Àkùko (galo) e Obì. Sua bebida é o emu (vinho de palmeira). Sua roupa é o màrìwò.
No santuário de Ògún em cada cidade, sete cães são mortos como sacrifício ao Òrìsà por ocasião da sua festa, que dura sete dias. Ao contrário do que se pensa, não existem sete diferentes Ògún. Na verdade, ele possui sete apelidos, que lhe foram dados nos sete lugares por onde passou, que são:
1) Ògún Alara
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As cidades onde se cultua Ògún são: Ilá, Ire, Ilesa, Ondo, Ifé, Ikirun e Akure.
SÒNGÓ
Diz-se que Sòngó foi o primeiro rei de Oyo, Guerreiro, impôs sua força a várias populações. Atribuía-lhe a habilidade de realizar feitiços, o que era insólito mesmo para um rei Yorùbá. Elaborou planos contra inimigos. Em certa ocasião, desejoso de experimentar sua pirotécnica, acabou incendiando seu próprio palácio.
Devido à sua irresponsabilidade, Sòngó foi expulso de Oyo por seu próprio povo. Não podendo contar com seus amigos, partiu para o exílio em companhia somente de suas esposas. Uma delas não teve coragem de concluir a viagem e, abandonando seu marido, foi para Ira, sua cidade nativa. Envergonhado da situação que criara, Sòngó enforcou-se. A notícia de seu suicídio logo atingiu a cidade de Oyo.
Embaraçados, os amigos de Sòngó decidiram dar fim ao escandalo. Para tanto, causaram uma série de incêndios na cidade, colocando material inflamável nos tetos das casas. Alarmado, o povo viu no fogo uma vingança de Sòngó, em cuja morte não acreditou. Na realidade, os populares não sabiam que o fogo, causado durante uma trovoada, fora um artifício para levá-los a venerar Sòngó.
Houve, há muito tempo, uma aldeia perto de Oyo, chamada Koso, que servia de centro de culto a Sòngó. Quando se transferiu Oyo para outro local, transferiu-se igualmente o centro do culto. Mas era aquela aldeia que sobrevivia a lenda de Sòngó.
Ainda segundo a tradição, Oya, esposa favorita de Sòngó, morreu ao saber do enforcamento do marido. Do local em que morreu surgiu grande quantidade de água, que se transformou no rio Oya. O mesmo aconteceu com Òsun, que originou o rio de mesmo nome, localizado na cidade de Osogbo.
ÒÒSÀÁLÁ
Segundo a tradição, Òòsàálá desfruta de situação de Òrìsà máximo. Chama-se também Obàtálá, que significa "Rei Maior". Deus o teria criado antes de todos os outros e lhe teria dado o poder de auxiliar na criação dos seres humanos.
Enquanto Deus faria os corpos brutos, Òòsàálá faria os olhos, os narizes, as orelhas e outras partes dos corpos. É também chamado de "Ate-re-re-kaiye, Olódùnmarè".
Os Yorùbás rezam para que Òòsàálá favoreça as mulheres grávidas e, para agradá-lo, entoam canções especialmente em sua honra:
"Eni s'oju s'emu (A pessoa que fez olho e nariz)
Òrìsà ni maa sin (Òrìsà que vou cultuar)
Adani b'o ti ri (Criou a pessoa como ela é)
Òrìsà ni maa sin (Òrìsà que vou cultuar)
Eni ran mi w'aiye (A pessoa que me mandou para o mundo)
Òrìsà ni maa sin (Òrìsà que vou cultuar)
Òòsàálá não gosta de azeite-de-dendê, osùn, e de qualquer coisa vermelha. Seus sacerdotes e cultuadores usam roupa branca no dia de sua festa. As cultuadoras também usam turbantes e contas brancas. O Òrìsà, aliás, exige, tradicionalmente, não apenas alvuira na vestimenta mas também retidão nas pessoas.
A comida típica do Òrìsà é o pirão de inhame (isu) e molho feito de uma substância chamada Banha de Orí e caracol (Ìgbín) branco.
Coloca-se diariamente àgua de nascente em seu santuário, pintado com efun. A portadora da àgua deve necessáriamente ser uma moça virgem ou uma senhora que já não mantém mais relações sexuais. Ao trazer a àgua, a portadora vem tocando agogô, a fim de alertar a população da sua chegada. Durante o percurso ela não pode falar e ninguém deve lhe dirigir a palavra.
OBALÚWÀIYÉ
Obalúwàiyé é um Òrìsà considerado muito poderoso, a ponto de inspirar medo. Seus crentes acreditam que possa praticar inesperadas maldades. Devido aos malefícios praticados pelos sacerdotes guiados por esse Òrìsà, o governo proibiu, em decisão única, o seu culto.
Certo dia, Òrìsàlá ofereceu uma festa à qual convidou todos os Òrìsà. comeram, beberam e depois dançaram. Impossibilitado de dançar devido a seu problema fisíco, envergonhou-se e retirou-se. Mais tarde voltou, e resolveu empreender uma dança. Desequilibrando-se, caiu, o que levou os outros Òrìsà a rirem dele. Enfurecido com o escárnio, começou a bater em todos com sua bengala, que Òòsàálá, entretanto conseguiu lhe tomar. Desarmado, Obalúwàiyé fugiu e todos os presentes correram atrás dele. Refugiou-se na selva, motivo pelo qual seu santuário também se localiza na selva.
Não há período estabelecido para o culto a Obalúwàiyé. As pessoas o veneram quando são acometidas de varíola. Para curar-se da doença, vão até seu santuário e oferencem-lhe sacríficios.
ÌBEJÌ
Ìbejì é o Òrìsà dos gêmeos. Da-se o nome de Taiwo ao Primeiro gêmeo gerado e o de Kehinde ao último. Os Yorùbá acreditam que era Kehinde quem mandava Taiwo supervisionar o mundo, donde a hipótese de ser aquele o irmão mais velho.
Cada gêmeo é representado por uma imagem. Os Yorùbá colocam alimentos sobre suas imagens para invocar a benevolência de Ìbejì. Os pais de gêmeos costumam fazer sacrifícios a cada oito dias em honra ao Òrìsà .
As comidas típicas de Ìbejì são: feijão fradinho, acaça, cana-de-açucar, frangos etc.
No dia de sua festa, os pais entoam a seguinte canção:
"Epo mbe, ewà mbe o (Tem azeite-de-dendê, tem feijão)
Aiya mi ko ja, o ye (não tem mêdo, sabe)
aiya mi ko ja (não tem mêdo)
Lati bi Ìbejì (para ter Ìbejì)
Epo mbe, ewà mbe o (Tem azeite-de-dendê, tem feijão)"
EGÚNGÚN (Orixá dos mortos)
Os Yorùbá chamam Egúngún, Òrìsà dos mortos, de Ara-Orun-Kinkin isto é, pessoa vinda do céu. Por acreditarem que os mortos se mantêm perto dos vivos, fazem rituais em sua homenagem, ocasião em que os Egúngún vêm à Terra.
Graças à vinda de Egúngún os Yorùbá acreditam que o relacionamento entre os vivos e os mortos será eterno. Por isso, cada família possui um Egúngún específico como objeto de culto, que representa uma pessoa forte já falecida. O nome do Egúngún de cada família é, portanto, diferente.
O lugar de onde provêm os Òrìsà dos mortos se denomina Igbalé. Acredita-se que eles venham para o mundo vestindo ou uma roupa de màrìwò (folha da palmeira) ou peles de animais. Escondem seus rostos e seus corpos para evitar que alguém os confunda com ser humano normal.
Não é permitido tocar um Egúngún no dia do ritual em sua homenagem. As mulheres estão proibidas de olhar para certos Egúngún, sob o risco de morrerem na mesma hora. As festas em honra a Egúngún duram de 3 a 7 dias, durante os quais se oferecem dinheiro, animais, Obì (tipo de noz) e outros objetos considerados bons para atrair a simpatia do Òrìsà.
Oriki. Orin. Orações para orixás, Reza para todos Orixás, Oriki para Iansãn, Oia, Obaluaye, Ogum, Exu, Orikis para todos os Orixás. Adura e Ofó.
0RÍKÍ TÍ ÈSÚ
ORÍKÌ TI ÈSÚ
Iyìn o, iyìn o Èsú n má gbò o
Èsú escute o meu louvor à ti
Iyìn o, iyìn o Èsú n má gbò o
Èsú escute o meu louvor à ti
Iyìn o, iyìn o Èsú n má gbò o
Èsú escute o meu louvor à ti
Iyìn o, iyìn o Èsú n má gbò o
Èsú escute o meu louvor à ti
Èsú láaróyè, Èsú láaróyè
Èsú láaróyè, È s ú láaróyè
Iyìn o, iyìn o Èsú n má gbò o
Èsú escute o meu louvor à ti
Èsú Láàlú Ogiri Òkò Ebìtà Okùnrin
Èsú Láàlú Ogiri Òkò E bìtà O kùnrin
Iyìn o, iyìn o Èsú n má gbò o
Èsú escute o meu louvor à ti
Èsú òta òrìsà
Èsú é Orixá da pedra (iangui)
Iyìn o, iyìn o Èsú n má gbò o
Èsú escute o meu louvor à ti
Osétùrá l'oruko bàbá mó ó
Oxeturá é o nome pelo qual é chamado por seu pai
Alágogo ìjà l'oruko ìyá npè o
Alágogo Ìjà, é o nome pelo qual sua mãe o chama
Iyìn o, iyìn o Èsú n má gbò o
Èsú escute o meu louvor à ti
Èsú Òdàrà, omokùnrin Ìdólófin
Èsú bondoso, filho homem da cidade de Ìdólófìn
O lé sónsó sórí orí esè elésè
Aquele que tem a cabeça pontiaguda fica no pé das pessoas
Iyìn o, iyìn o Èsú n má gbò o
Èsú escute o meu louvor à ti
Kò jé, kò jé kí eni nje gbe e mì
Não come e não permite que ninguém coma ou engula o alimento
Iyìn o, iyìn o Èsú n má gbò o
Èsú escute o meu louvor à ti
A kìì lówó láì mu ti Èsú kúrò
Quem tem riqueza reserva para Èsú a sua parte
A kìì láyò láì mu ti Èsú kúrò
Quem tem felicidade reserva para Èsú a sua parte
Iyìn o, iyìn o Èsú n má gbò o
Èsú escute o meu louvor à ti
Asòntún se òsì láì ní ítijú
Fica dos dois lados sem constrangimento
Iyìn o, iyìn o Èsú n má gbò o
Èsú escute o meu louvor à ti
Èsú àpáta somo olómo lénu
Èsú, montanha de pedras que faz o filho falar coisas que não deseja
O fi okúta dípò iyó
Usa pedra em vez de sal
Iyìn o, iyìn o Èsú n má gbò o
Èsú escute o meu louvor à ti
Lóògemo òrun a nla kálù
Indulgente filho do céu cuja grandeza está em toda a cidade
Pàápa-wàrá, a túká máse sà
Apressadamente fragmenta o que não se junta nunca mais
Iyìn o, iyìn o Èsú n má gbò o
Èsú escute o meu louvor à ti
Èsú máse mi, omo elòmíran ni o se
Èsú não me faça mal, manipule o filho do outro
Èsú máse, Èsú máse, Èsú máse
Èsú não faça mal, È s ú não faça mal, È s ú não faça mal
Iyìn o, iyìn o Èsú n má gbò o
Èsú escute o meu louvor à ti
ÁDÚRÁ TÍ ÓGÚN
ÀDÚRÀ TI ÒGÚN
Ògún dà lé ko
Ògún constrói casa sozinho
Ògún dà lé ko
Ògún constrói casa sozinho
Ògún to wa do
Basta Ògún, nas instalações de nosso vilarejo
Ògún to wa do
Basta Ògún, na instalação de nosso vilarejo
ÀDÚRÁ TÍ NÁNÁ
ÀDÚRÀ TI NÀNÁ
E kò odò, e kò odò fó
Encontro-lhe no rio, encontro-lhe no leito do rio
E kò odò, e kò odò fó
Encontro-lhe no rio, encontro-lhe no leito do rio
E kò odò, e kò odò fó
Encontro-lhe no rio, encontro-lhe no leito do rio
E kò odò, e kò odò fó
Encontro-lhe no rio, encontro-lhe no leito do rio
Kò odò, kò odò, kò odò e
Encontro no rio, encontro no rio, encontro-lhe no rio
Dura dura ní kò gbèngbè
Esforçando-me para não afundar na travessia do grande rio
Mawun awun a tì jô n
Lentamente como uma tartaruga trancada suplicando perdão
Saluba Nana, saluba Nàná, saluba.
Saluba Nàná, saluba Nàná, saluba.
ÀDÚRÁ TÍ ORÓ
ÀDÚRÀ TI ORÍ
Orí ení kini sàka ení
Cabeça que está purificada na esteira
Orí ení kini sàka yan
Cabeça que está purificada na esteira caminha soberbamente
Orí olóore ori jè o
A cabeça do vencedor vencerá
A saka yìn ki ya n’to lo ko
A cabeça limpa que louvamos mãe permita que façam uso dela
A saka yìn ki ègbón mi gbè
A cabeça limpa que louvamos meu mais velho conduzirá
Ìta nù mo bo orí o.
Ar livre e limpo oferendo a cabeça.
OFÓ TÍ ÁSÉ
OFÒ TI ÀSE
Àse Òrìsà lenu mi o
Força de Orixá em minha boca
Àse Òrìsà lenu mi
Força de Orixá em minha boca
Gbogbo ohun mo tí wi
Toda minha voz é entendida
Níki irun ìmònle oba o
e sentida pelos 400 Espíritos Reais
Àse Òrìsà lenu mi.
Força de Orixá em minha boca.
ÁDÚRÀ TI ELÉDA
ÀDÚRÀ TI ELÉDA
Àwa Nà Wúre Eléda Wa
Nós Temos Boa Sorte Repartida Pelo Senhor Da Criação
Àwa Nà Wúre Eléda Wa
Nós Temos Boa Sorte Repartida Pelo Senhor Da Criação
Mo Adúpe Wúre Ati Odúnmódún
Eu Agradeço Pedindo Abenção A Muitos Anos
Mo Adúpé Wúre Ati Èsú Mòsu
Eu Agradeço Pedindo Abenção A Essência Do Meu Criador
Mo Adúpé Wúre Iba Gbogbo
Eu Agradeço Pedindo Abenção E Saudando A Todos
Àwa Nà Wùre Eléda Wa.
Nós Temos Boa Sorte Repartida Pelo Senhor Da Criação.
Oriki de Iansã.
Oyà A To Iwo Efòn Gbé.
Ela é grande o bastante para carrega o chifre do búfalo
Oyà Olókò Àra.
Oyà, que possui um marido poderoso
Obìnrin Ogun,
Mulher guerreira
Oya Òrírì Arójú Bá Oko Kú.
Oyà, a charmosa, que dispõe de coragem para morrer com seu marido
Iru Èniyàn Wo Ni Oyà Yí N Se, Se?
Que tipo de pessoa é Oyà?
Ibi Oya Wà, Ló Gbiná.
O local onde Oyà está, pega fogo
Obìnrin Wóò Bi Eni Fó Igbá.
Mulher que se quebra ao meio como se fosse uma cabaça
Oyà tí awon òtá rí,
Oyà foi vista por seus inimigos
Tí Won Torí Rè Da Igbá Nù Sì Igbó.
E eles, assustados, fugiram atirando as bagagens no mato
Héèpà Héè, Oya ò!
Eeepa He! Oh, Oyà!
Erù Re Nikan Ni Mo Nbà O.
És a única pessoa que temo
Obìnrin Ogun, Ti Ná Ibon Rè Ní À Ki Kún
A mulher guerreira que carrega sua arma de fogo
Oyà ò, Oyà Tótó Hun!
Oh, Oyà, à Oyà respeito e submissão!
Oyà, A P’Agbá, P’Àwo Mó Ni Kíákíá,
Ela arruma suas coisas sem demora
Kíákíá, Wéré Wéré L’ Oyà Nse Ti È
Rapidamente Oyà faz suas coisas
A Rìn Dengbere Bíi Fúlàní.
Ela vagueia com elegância, como se fosse uma nômade fulani
O Titi Tí Nfi Gbogbo Ará Rìn Bí Esin
Quando anda, sua vitalidade é como a do cavalo que trota
Héèpà, Oya Olómo Mesan, Ibá Re Ò!
Eeepa Oya, que tem nove filhos, eu te saúdo!
Iniciação, feitura de santo, iniciação no candomblé, obrigação de sete anos, deka, oiê ou Oyê, odu ejé, odu keta
Feitura de santo na iniciação Ketu.
Momento mais esperado da iniciação (Orunkó)
Seguimento da iniciação chamado Urupim.
Oyê, oyè ou ipò. (Deka) cargo de santo ou Àwon Ipò Òrìsà.